Como escolher o mais adequado? Antes de mais nada, é essencial entender como ele funciona. O seguro é um contrato em que o proprietário do veículo paga uma quantia (o prêmio) à seguradora para que ela corra um risco no lugar dele. No caso de sinistro, a seguradora vai indenizar o segurado (veja na pág. ao lado o glossário com os termos mais comuns). Quanto maior o risco que o veículo ou seu motorista oferecem à seguradora, mais caro o prêmio.
Há mais um detalhe. Para se defender contra abusos, a seguradora exige que o motorista fique com uma parte do risco. Essa parte do risco é a franquia: em caso de sinistro, é um valor que o segurado tem de pagar ou que é descontado da sua indenização.
Indenização, prêmio, franquia: com esses três conceitos em mente, é muito fácil escolher o melhor seguro. Há dois grandes grupos de seguros à disposição dos motoristas brasileiros. Os mais completos são apólices sofisticadas e caras, conhecidas como Cobertura Compreensiva ou Total. Protegem o veículo do segurado contra incêndio e roubo e cobrem acidentes provocados por outros motoristas..
É nessas apólices que os segurados com mais dinheiro no bolso encontram a maior variedade de serviços.
Numa tentativa de diferenciar-se, as seguradoras têm caprichado em oferecer benefícios diferenciados. Os mimos vão de serviços domésticos gratuitos como encanadores, eletricistas e técnicos de informática até um funcionário da seguradora que acompanha a segurada na hora de prestar queixa em uma delegacia – ambiente ainda pouco amigável às motoristas.
Na outra ponta, os seguros mais básicos são as apólices de Responsabilidade Civil Facultativa, ou RCF. Esse nome complicado quer dizer apenas que o segurado terá direito a receber uma indenização se ferir outra pessoa ou danificar outro veículo. É o famoso seguro contra terceiros.